28 abril 2016

A arte de ser dona de casa

Olá vizinhos ...

Estava um dia desses lembrando de uma conversa que tive sobre minha decisão em ser "do lar", e como algumas pessoas ainda têm preconceito por pessoas que optam em ficar cuidando do marido, da casa e dos filhos.

Tenho certeza que mesmo com minha formação em Administração (técnico, graduação e MBA) se tivesse optado por ser cirurgiã neurologista nesta altura da vida eu teria escutado "Nossa!!!" com um
quê de admiração ao invés de ter optado por ser dona de casa e ter ouvido "Nossa." com um quê de decepção do tipo "ela ficou louca".

Ser dona de casa é uma arte que admiro, não digo o fato de acordar, arrumar, lavar e cozinhar nessa rotina diária do tipo "todo dia ela faz tudo sempre igual" estou querendo ressaltar aquelas que tem o
prazer diário em organizar, arrumar, cozinhar pratos como se estivesse trabalhando como chef de la cuisine e arrumar a mesa como nos mais requintados restaurantes.

Parabéns as meninas do Insta, que optaram pelos codnomes que demonstram todo o prazer com a nova função e diariamente postam fotos e detalhes que me fazem pensar: "Se Deus quiser, logo mais também serei  #CasamentoLúdicodolar, pois por enquanto minha rotina, como postei nesse link continua uma divisão louca, tipo 70/30= (60% trabalho e 40% o que tem na vida fora o trabalho, ou seja, marido, casa, saúde, lazer), agora vocês me entendem o por que da decisão em mudar? Não estou dizendo que não irei trabalhar fora, mas preciso de algo que não ocupe quase todo o meu tempo e que eu possa me dedicar ao afazeres domésticos que para alguns parece loucura, mas eu amo fazer.

Bora trabalhar, que a vida ainda não mudou e a planilha não vai ficar pronta com a força do pensamento.




Nesse casamento, o marido às vezes surta com o serviço e diz que vai vender água no farol, mas a concorrência está grande.